Como dizem os alemães de Colónia:
VUN NIX KUTT NIX !.. (Do nada nada sai..... há sempre alguém responsável pelo acto criativo, há sempre autores para as obras !)
Todo o nosso bem estar (dos combatentes que estiveram em Mecula depois de 1969), se deve ao trabalho e dedicação de quem deixou obra feita.
Obrigado, "Caçadores" do 2836!
Para fechar o post publicamos o testemunho, de Júlio Marques, onde refere as obras:
Orgulho-me muito do que o BCaç 2836 fez em Mecula. Ainda hoje, as obras que deixamos, falam por nós (a Escola-Capela, as casas das famílias dos militares (que aqui chamam Flats); a reconstrução e ampliação da capela militar, o bar do soldado, a oficina de mecânica, a recuperação do campo de futebol e a construção duma bancada em bambu, a instalação de dois geradores que passaram a fornecer energia eléctrica para o quartel e para o aldeamento 24 horas por dia, a recuperação do monumento aos mortos da 1ª Grande Guerra.
Aquando chegamos, na época das chuvas, as picadas e as pontes estavam em muito más condições. A nossa engenharia, os valentes sapadores, tiveram, durante todo o tempo que estivemos em Mecula, um trabalho árduo para que as pontes e picadas ficassem mais transitáveis.
O batalhão estava muito bem organizado, todos sabiam o que tinham a fazer. Os nossos caçadores eram muito respeitados pelo inimigo, evitavam o confronto directo (emboscadas ou ataques a instalações) limitando-se à colocação de minas nas picadas. Os muitos dos confrontos que tivemos foi por iniciativa nossa, com constantes operações onde menos eles esperavam.
Hoje mando algumas fotografias que ilustram o difícil trabalho dos sapadores.
Julio Marques - BCaç. 2836
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