A partir do momento em que o nome de uma terra começa a ser indexado nos servidores da internet, essa terra torna-se numa Aldeia Global.
Mecula já era conhecida pela sua história militar e ultimamente como sede da Reserva do Niassa.
De agora em diante, com os nossos "posts" colocados na blogosfera, nada será como dantes. Esperamos continuar a cumprir a nossa divisa, - "para que a terra não esqueça"-, ajudando a projectar o nome de Mecula na cena internacional.
Em 1948 Henrique Galvão, na Ronda de África, escrevia sobre estas terras:
"Tudo nesta serra recatada e perdida em lonjuras do Niassa se junta para a tornar encantadora: o isolamento quase insular, a deliciosa movimentação do seu relevo, os seus silêncios profundos, uma espécie de virgindade selvagem, difícil, ainda quase inacessível. "
Durante o período da guerra colonial, esta terra fez "apaixonar" por África milhares de combatentes portugueses.
Nos tempos modernos quem visita terras de Mecula sente o mesmo fascínio, basta ler o relato de viagem do nosso "enviado especial" onde ele diz:
"Mecula estava no centro da Terra... a Serra ao lado dourava-se com os primeiros olhares do sol, o nevoeiro disperso aqui e ali pintavam o quadro de magia. Acendi o lume e fiz meu café enquanto contemplava o Cenário. A população vive de uma agricultura de subsistência e em conflito constante com a Natureza. O parque proíbe a caça e homem e elefante disputam o território, sempre com vantagem para o Paquiderme. Estima-se que na Reserva existam milhares de elefantes, muitos leões, leopardos, búfalos, zebras, e milhares de outras espécies de antílopes. O rio Lugenda tem muitos hipopótamos e crocodilos."
Mais palavras para quê?
Mecula é terra de boa gente. Tem os moçambicanos em Mecula, a sua "galinha dos ovos de ouro"! Passo a passo, com calma, esperamos que saibam tirar proveito dela em benefício das suas populações locais e consigam um dia classificar este tesouro como PATRIMÓNIO da HUMANIDADE.