A viatura não era anfíbia. Mesmo assim, o Unimog Mercedes conseguia passar em todo o lado... até trabalhava dentro de água !
Passar o rio Chiulézi, mesmo quando a corrente tudo arrasta, era mais um dos perigos da viagem contudo o importante era chegar vivo a Chamba !
O alferes Orlando Azevedo também teve aqui, nesta picada, a sua primeira "prenda do IN" (uma berliet minada) numa das várias viagens que organizou a Chamba.
Atascar no tempo das chuvas era uma situação normal, bastava que o pessoal tivesse paciência.
O Unimog nunca chegava a ganhar raízes na picada !
O furriel Maduro parece estar admirado com o trabalho dos "artistas do IN" que dinamitaram a ponte nova sobre o rio Chiulézi .O Unimog nunca chegava a ganhar raízes na picada !
Uma obra da engenharia militar com pilares de betão e vigas de ferro. Uma ponte que dava tanto jeito e estes "gajos do IN" resolveram fazer dela um monte de sucata.
Eram assim as viagens para Chamba (1970-1972). Quem por aqui andou e viveu ao vivo todos estes perigos sofreu bastante. As imagens mostram os diversos perigos e obstáculos que era preciso ultrapassar para chegar a Chamba.
As fotos pertencem à colecção de Orlando de Azevedo.
FALTA AQUI A COMP.CAÇ.1574.ESTIVE DOIS MESES EM CHAMBA POIS ERAMOS DA INTERVENÇÃO.
ResponderEliminarCAPTUREI LÁ ARMAMENTO E PASSEI MUITA FOME.
FIZ VÁRIAS OP.NO CANDULO,QUANDO LÁ ESTAVA O CAP.BRANDÃO.CONHECI O ANTONIO SANTOS ,JÁ FALECIDO DE QUEM FIQUEI AMIGO.
NA ALTURA O AVIÃO QUANDO IA A CHAMBA,POR VEZES ERA ALVEJADO.
QUANDO CHEGOU O CAP.REPOLHO(?)VOLTEI PARA MARRUPA E CONTINUAMOS AS OP. NA ZONA DE AMERICA,REVIA E PARA LÁ DO LUGENDA-CANTINA DIAS.
Eu estive destacado em Chamba, com um pelotão da CCMarrupa, creio que no início de 1967, quando substituimos (em Chamba e Gomba)pelotões creio que do CART 636 de Mecula...
ResponderEliminarEm Chamba éramos dois pelotões um da CCMarrupa e um outro de tropa branca vindo de Vila Cabral...
Um dia com um alferes da meu pelotão (Martins Simões) atravessamos o Rovuma e passámos ao Tanganica, foi uma palermice de quem é novo e não pensa, que nos podia ter saído cara, graças a Deus...ainda cá estamos os dois...
Um abraço para todos os que bateram esses terrenos...
Olá Amigos e companheiros, eu também estive no Candulo e em Chamba, tomei banho no Rovuma e também cruzei o Rovuma até à Tanzânia, na época seca, só com um braço de água que corria junto a cada margem. Nas fotos acima, o militar que está a "tomar conta" do Unimog é um condutor da minha companhia, o alferes Azevedo era o comandante do 2º Grupo de combate, e o furriel Maduro,era o "fotógrafo" da companhia. A companhia era a CCAÇ 2706, comandada pelo capitão de operações especiais Luis de Sousa Ferreira do BCAÇ 2914 e estivemos no Candulo e em Chamba entre Maio de 1970 e Abril de 1972. Recordo todos os camaradas com muita saudade.KJá há bastante tempo que não sei nada deles, pode ser que para o ano nos possamos voltar a encontrar...
ResponderEliminarAté lá, um grande abraço poara todos do ex-transmissões da 2706, António MOTA
Olá Amigos,
ResponderEliminarHoje, 29.02.2012 faz anos (64 ?)o ex-1º cabo operador cripto da CCAÇ 2706/BCAÇ 2914, que esteve no Candulo entre 70 e 72. O seu nome, Manuel Angelo Lima Esteves, também conhecido por Velhinho por, já naquela época, ter os cabelos quase todos brancos. Alguém tem noticias dele ? Espero que se encontre bem e se for o caso, que tenha gozado bem este dia porque agora, só daqui a quatro anos.
Um abraço para todos do
MOTA