Aqui estão os primeiros checas do BArt 3887, a entrar na praça principal de Mecula. recebidos em festa pela "fanfarra popular" do BCaç.2914 e pela população local
Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um ..... CHEGARAM os CHECAS ao quartel !
Recebidos em delírio... por gente "marada e apanhada do clima... " que grita que chora... que jamais dormirá uma noite até ao dia da partida !
O ensaio das músicas para a festa do checa benvindo
A preparação da festa de chegada dos checas
É o delírio na quartel, gente que chora de alegria... acabam de chegar os checas que nos vem render ! Estamos vivos, está na hora do nosso regresso !As imagens (de má qualidade, nunca editadas...) são o que restam de uma películas guardadas durante trinta e sete anos... mas são imagens daqueles momentos de felicidade.
Uma viatura civil que acaba de passar a porta de armas, carregada de gente que chega, de gente que faz feliz as gentes que querem partir... rumo à Europa !Há muita gente que durante dois anos viveu aqui no "arame", que não foram de férias... há muita gente "apanhada do clima"... que se deu conta que está viva...
O fim de uma guerra não se explica... vive-se até à medula !
Quem tiver fotografias da chegada dos checas e queira ajudar o blogue pode enviar cópias para o nosso mail.
ResponderEliminarAs fotos apresentadas tem pouca qualidade, o rolo foi mal revelado uns anos depois de cá chegamos a Portugal.
Naquele tempo não havia a foto digital...
Um abraço
Ernesto Penedones
A má qualidade das fotos tem uma explicação: Faltava o Foto-Cine! Vista a questão a esta distância no tempo, dá vontade de chorar: Viram quantas cópias podiam ter sido vendidas da fotografia de grupo do Batalhão? Calculam a nota preta que foi perdida?
ResponderEliminarGostei de ver, não tanto pelas imagens mas pelo seu conteúdo.
ResponderEliminarRepresentam para mim a simultaneidade da alegria com a tristeza.
Tive a desdita de viver as duas no mesmo sítio.
Porque cheguei ao Chiulezi em dia de aniversário, e nunca mais voltaria a fazer 22 anos, fui integrado na festa de despedida da CCaç 2705 e apenas me lembro que acordei muito bem-disposto no dia seguinte com o velhinho Serras, quase que de madrugada, a tentar “vender-me" uns não sei quantos montes de sucata com rodas e o que restava de um enorme conjunto de papeis referentes a autos de ruína justificativos do material destruído num incêndio que por lá acontecera uns tempos antes.
Três dias depois, aí sim, sentimos a tristeza referente ao “abandono” a que nos víamos votados, integrados num local que já muito bem foi definido neste monte de memórias e saudades.
Mas, volto a insistir num ponto que tenho referido várias vezes: Não assisti ao maior momento de alegria que deve ter acontecido quando se atingiu o fim daquela guerra.
Mas o meu, ao “apanhar” o 737 em Nampula, momento de alegria foi …
Há muito que procuro encontrar esta relíquia e heis que achei. fiz parte desta irmandade. durante 9 meses depois fui para os cavalos de Vila Pery. Era eu soldado de trms . Chico Louzeiro, um irmão. Gostava de partilhar saudades com todos. Tragam isto para o Facebook, Tenho ainda fotos que gostaria de partilhar. Ao administrador do grupo, deixo o meu mail , para quem quizer recordar comigo , também pode copiar;
ResponderEliminarchicolouzeiro@gmail.com. Um abraço para todos.