segunda-feira, 6 de julho de 2009

Os pedreiros de Mecula

Esta pedra deu muito trabalhinho, mas conseguimos "levar a carta a Garcia"...


Duas alavancas de pedreiro, uma picareta, (ferramentas e a habilidade não faltavam) !



Os furriéis da CCS do BCaç. 2914, quando foram buscar a pedra para a "conhecida" obra do Castela...

O bar do Soldado


O bar ficava situado na frente do quartel, do lado esquerdo, logo a seguir à Enfermaria.

Neste local, funcionavam também as "Aulas do Rêpas". Pode ser lido aqui, no Arquivo da Serra, um texto sobre este assunto.

domingo, 5 de julho de 2009

O SPM de Mecula


Fernando Ferreira (Furriel Fotocine), de sargento dia, em frente do SPM ( Serviço Postal Militar), no tempo do BCaç. 2880.


Na primeira porta funcionava a Casa da Guarda, na segunda porta era o SPM, lá mais ao fundo a Enfermaria.

Esta foto foi tirada em 26 de Junho de 2009..... 35 anos depois de ter terminado a guerra!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mecula Aldeia Global





A partir do momento em que o nome de uma terra começa a ser indexado nos servidores da internet, essa terra torna-se numa Aldeia Global.
Mecula já era conhecida pela sua história militar e ultimamente como sede da Reserva do Niassa.

De agora em diante, com os nossos "posts" colocados na blogosfera, nada será como dantes. Esperamos continuar a cumprir a nossa divisa, - "para que a terra não esqueça"-, ajudando a projectar o nome de Mecula na cena internacional.

Em 1948 Henrique Galvão, na Ronda de África, escrevia sobre estas terras:
"Tudo nesta serra recatada e perdida em lonjuras do Niassa se junta para a tornar encantadora: o isolamento quase insular, a deliciosa movimentação do seu relevo, os seus silêncios profundos, uma espécie de virgindade selvagem, difícil, ainda quase inacessível. "

Durante o período da guerra colonial, esta terra fez "apaixonar" por África milhares de combatentes portugueses.

Nos tempos modernos quem visita terras de Mecula sente o mesmo fascínio, basta ler o relato de viagem do nosso "enviado especial" onde ele diz:
"Mecula estava no centro da Terra... a Serra ao lado dourava-se com os primeiros olhares do sol, o nevoeiro disperso aqui e ali pintavam o quadro de magia. Acendi o lume e fiz meu café enquanto contemplava o Cenário. A população vive de uma agricultura de subsistência e em conflito constante com a Natureza. O parque proíbe a caça e homem e elefante disputam o território, sempre com vantagem para o Paquiderme. Estima-se que na Reserva existam milhares de elefantes, muitos leões, leopardos, búfalos, zebras, e milhares de outras espécies de antílopes. O rio Lugenda tem muitos hipopótamos e crocodilos."

Mais palavras para quê?
Mecula é terra de boa gente. Tem os moçambicanos em Mecula, a sua "galinha dos ovos de ouro"! Passo a passo, com calma, esperamos que saibam tirar proveito dela em benefício das suas populações locais e consigam um dia classificar este tesouro como PATRIMÓNIO da HUMANIDADE.

As FLATS - das famílias dos militares

Alguém se lembra... de ter vivido aqui, um ano, dois anos, neste "oásis" dentro da guerra?


Muitos de nós comemos MANGAS, pela primeira vez na vida, colhidas desta mangueira. Já, naquele tempo, era uma árvore enorme e agora com mais 40 anos tem este porte.


Estas "casinhas" já tinham água canalizada e outros luxos, eram inicialmente forradas com canas de bambu para fazer sombra.
Foram construídas pelos batalhões anteriores ao BCaç. 2914. Em 1970 apenas fizemos obras numa casa com blocos fabricados e cozidos em forno cerâmico construído no quartel.


Os moçambicanos de Mecula foram inteligentes, não destruíram nada, aproveitaram muito bem as estruturas existentes. Como se pode ver nas imagens, as casas ainda estão com muito bom aspecto. É preciso não esquecer que estas construções tem mais de quarenta anos!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A guarita da porta de armas

Foto recolhida na internet, publicada por alguém do BArt 3887



O brasão do BArt. 3887, na guarita da porta de armas, (foto obtida pelo nosso "freelancer" em 26/06/2009)


Meus caros "Visitantes da Serra" já passaram 35 anos... quantos monumentos nacionais temos em Portugal muito menos conservados?

Não há por aí uns mecenas do BArt. 3887 que dispensem uma latas de tinta?
Quem foi o autor do projecto desta "obra de arte" faça favor de se pronunciar...